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terça-feira, 17 de maio de 2011

A paz que eu tanto quero ter...

A paz vem de dentro de você mesmo.


Hoje mexendo no meu baú de lembranças,
me deparei com uma pasagem tão saudosa.
E juro que não é puro eufemismo.
Quando morava no interior,
costuma sentar na esquina de minha casa.
Era criança ainda,deveria ter uns 6 ou 7 anos.
Tinha um vestidinho de babados branco que eu adorava,
provavelmente estava de caixinhos nos cabelos,minha mãe adorava fazê-los.
Lembro bem da cor da parede da tal casa de esquina,
era um ocre já desgastado.
Era domingo, disso eu lembro bem,assim como também lembro que já era tardinha,
e as palmeiras lá ao fundo balançavam de um lado para o outro.
Estava lá sozinha,sentada naquela esquina,
sem muitos pensamentos pois naquela idade não existiam ainda 
preocupações na minha cabecinha de vento.
De onde eu estava eu via a igreja que ficava do outro
lado do rio,eu olhava a torre e imaginava mil e uma
coisas,minha mãe estava sentada na porta de casa acompanhada de Dona Rita e 
da Tia Perpétua,embaixo de um flamboyant imenso e florido.
Chegada a hora da celebração da missa,
ligaram os alto falantes na igreja e começou a tocar uma música de Padre Zezinho.
Eu lembro bem da paz que me inundou naquele momento.
E aquela paz me faz falta hoje.
Eu daria qualquer coisa neste exato momento para sentir aquilo novamente.
Daria tudo para não ter preocupações desnecessárias,
tudo para voltar a ser aquela criança só por alguns momentos.
Infelizmente tenho consciência de que isso é apenas uma utopia.
Infelizmente não podemos voltar atrás e reviver certas coisas.
Mas felizmente as lembranças são minhas e de vez
em quando posso tirar um tempinho e me perder em pensamentos.
Vou continuar rezando para que a tão sonhada e esperada Paz retorne
para a minha vida...

Trecho da música do Padre Zezinho;

Amar como Jesus amou!
Sonhar como Jesus sonhou !
Pensar como Jesus pensou!
Viver como Jesus viveu!
Sentir o que Jesus sentia !
Sorrir como Jesus sorria!
E ao chegar ao fim do dia ,
eu sei que dormiria muito mais feliz!!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O que Deus uniu,o homem não separa!!!





“Por este amor...”
 
Por este amor, piso no que o olhar ignora
Abandono o temor na estação passada
Deslembrado no nevoeiro da memória
E posso ver o agora com a fé renovada.
.
Por este amor, exorcizo os fantasmas
Que obstinados habitam meus cantos
Saro a brecha que faz sangrar a alma
Com o bálsamo dos meus encantos
.
Por este amor, faço poesia adocicada
Dessas, que minimizam suas defesas
Porque quero as emoções escancaradas
E alicerçar de vez nossas certezas
.
Por este amor, respiro cada segundo.
Tecendo fios, que bordam nosso mundo.
 
Glória Salles

Um sopro de vida...

Um sopro de Vida

 
 
Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta
própria e auto-risco. Eu não faço literatura: eu apenas vivo ao correr do
tempo. O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever. Há tantos anos
me perdi de vista que hesito em procurar me encontrar. Estou com medo
de começar. Existir me dá às vezes tal taquicardia. Eu tenho tanto medo de
ser eu. Sou tão perigoso. Me deram um nome e me alienaram de mim.

Clarice Lispector

Lembranças

É preciso saber viver...






Nada nesta vida vale mais do que se sentir amado
Ter a certeza de que voce é especial para alguém.
Acreditar que algumas vezes inesperada e inexplicavelmente
voce é lembrado de uma maneira doce por um alguém que um dia 
passou por teus caminhos.
Acreditar que todo o mal se acabará um dia.
Esperar a alegria voltar para a tua vida.
Desejar sentir novamente aquele friozinho na barriga, ou
as borboletas no estômago ao ver a pessoa amada, desejar e lutar
para que estas sensações gostosas e nostálgicas façam parte novamente de ti.
São essas pequeninas coisas que compõem a nossa felicidade.
Só percebemos o quanto éramos felizes quando isso tudo acaba.
Porque????
Ai que saudades do gosto da goiaba branca do pomar da minha madrinha.
Ou do vento frio que cortava as ruas em noites de chuva no interior.
Saudades dos flamboyants que enfeitavam a rua da minha casa,
malditos sejam quem os cortou.
Saudades do cheiro da pracinha e da cor de suas acácias.
Saudades de levar as jóias para o leilão da igrejinha.
Saudades do cheiro da minha mãe.
Saudades de quem um dia eu fui...
Saudades de mim...
Saudades de ser feliz...
Somente feliz...